1 – Custas só se usa na linguagem jurídica para designar ‘despesas feitas no processo’. Portanto, devemos dizer: ‘O filho vive à custa do pai’. No singular.
2 – Não existe a expressão à medida em que. Ou se usa à medida que correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que equivalente a tendo em vista que.
3 – O certo é a meu ver e não ao meu ver.
4 – A princípio significa inicialmente, antes de mais nada. Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. Em princípio quer dizer em tese. Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.
5 – À-toa, com hífen, é um adjetivo e significa ‘inútil’, ‘desprezível’. Ex: Esse rapaz é um sujeito à-toa. À toa, sem hífen, é uma locução adverbial e quer dizer ‘a esmo’, ‘inutilmente’. Ex: Andava à toa na vida.
6 – Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: ‘Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe…’. Mas podemos dizer: ‘Caso o veja por aí…’.
7 – Acerca de quer dizer a respeito de. Veja: Falei com ele acerca de um problema matemático. Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Veja: Há cerca de um mês que não a vejo.
8 – Não esqueça: alface é substantivo feminino. A alface está bem verdinha.
9 – Além pede sempre o hífen: além-mar, além-fronteiras, etc.
10 – Algures é um advérbio de lugar e quer dizer ‘em algum lugar’. Já alhures significa ‘em outro lugar’.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
10 maiores Palavras da Nossa Língua

Relativo a uma doença pulmonar aguda causada pela aspiração de cinzas vulcânicas
Substância presente em medicamentos como o Ultraproct
Substância presente em medicamentos como o Baralgin
Substância ativa em vários comprimidos para dor de cabeça
Doença psicológica que se caracteriza pelo medo irracional (ou fobia) de pronunciar palavras grandes ou complicadas
Substância presente em medicamentos como o sinaxial e o sygen
Maior advérbio da língua portuguesa, significa o mais alto grau de inconstitucionalidade
Sinônimo de anticonstitucionalissimamente
Reforma Ortográfica
Alfabeto:
- O alfabeto ganha três letras (k, y e w)
Antes: 23 letras
Depois: 26 letras
Trema:
- O trema cai, de vez, em desuso, exceto em nomes próprios e seus derivados. Grafado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), o sinal não será mais utilizado nas palavras da língua portuguesa.
Antes: tranqüilo, conseqüência, cinqüenta
Depois: tranquilo, consequência e cinquenta
Hífen:
- O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante.
Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som
Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom
- O hífen também não deve ser grafado quando a primeira palavra terminar com letra diferente da que começar a segunda
Antes: auto-estrada, infra-estrutura
Depois: autoestrada, infraestrutura
- O sinal deverá ser usado quando a palavra seguinte começa com b, h, r, m, n ou com vogal igual à ultima do prefixo
Antes: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
Depois: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
- Outro caso que se faz necessário o uso do hífen é quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante igual à letra que começar a segunda
Antes: microônibus, contraataque, microondas
Depois: micro-ônibus, contra-ataque, micro-ondas
Acento agudo:
- Os ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas não serão mais acentuados
Antes: assembléia, apóio, platéia, européia
Depois: assembleia, apoio, plateia, europeia
* As palavras herói, papéis e troféu continuam sendo acentuadas porque têm a ultima sílaba mais forte
- O acento some também no “i” e no “u” tônicos quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas
Antes: feiúra, bocaiúva
Depois: feiura, bocaiuva
* O acento permanece se o “i” ou o “u” estiverem na última sílaba, a exemplo de Piauí e tuiuiú
- Na letra “u” dos grupos que, qui, gue e gui o acento também deixa de existir
Antes: apazigúe, averigúe
Depois: apazigue, averigue
- O acento diferencial também some em alguns casos
Antes: pára, péla, pêlo, pólo, pêra
Depois: para, pela, pelo, polo, pera
* O acento diferencial não deixa de ser usado em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma também continua sendo acentuada para ser diferenciada de forma.
Acento circunflexo:
O acento circunflexo some nas palavras terminadas em “êem” e “ôo”
Antes: crêem, vêem, lêem, enjôo
Depois: creem, veem, leem, enjoo
- O alfabeto ganha três letras (k, y e w)
Antes: 23 letras
Depois: 26 letras
Trema:
- O trema cai, de vez, em desuso, exceto em nomes próprios e seus derivados. Grafado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), o sinal não será mais utilizado nas palavras da língua portuguesa.
Antes: tranqüilo, conseqüência, cinqüenta
Depois: tranquilo, consequência e cinquenta
Hífen:
- O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante.
Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som
Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom
- O hífen também não deve ser grafado quando a primeira palavra terminar com letra diferente da que começar a segunda
Antes: auto-estrada, infra-estrutura
Depois: autoestrada, infraestrutura
- O sinal deverá ser usado quando a palavra seguinte começa com b, h, r, m, n ou com vogal igual à ultima do prefixo
Antes: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
Depois: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
- Outro caso que se faz necessário o uso do hífen é quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante igual à letra que começar a segunda
Antes: microônibus, contraataque, microondas
Depois: micro-ônibus, contra-ataque, micro-ondas
Acento agudo:
- Os ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas não serão mais acentuados
Antes: assembléia, apóio, platéia, européia
Depois: assembleia, apoio, plateia, europeia
* As palavras herói, papéis e troféu continuam sendo acentuadas porque têm a ultima sílaba mais forte
- O acento some também no “i” e no “u” tônicos quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas
Antes: feiúra, bocaiúva
Depois: feiura, bocaiuva
* O acento permanece se o “i” ou o “u” estiverem na última sílaba, a exemplo de Piauí e tuiuiú
- Na letra “u” dos grupos que, qui, gue e gui o acento também deixa de existir
Antes: apazigúe, averigúe
Depois: apazigue, averigue
- O acento diferencial também some em alguns casos
Antes: pára, péla, pêlo, pólo, pêra
Depois: para, pela, pelo, polo, pera
* O acento diferencial não deixa de ser usado em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma também continua sendo acentuada para ser diferenciada de forma.
Acento circunflexo:
O acento circunflexo some nas palavras terminadas em “êem” e “ôo”
Antes: crêem, vêem, lêem, enjôo
Depois: creem, veem, leem, enjoo
Dicas de Português
Curiosidades etimológicas
Etimologia é o estudo da origem das palavras. É um assunto sempre interessante e ao mesmo tempo polêmico. É frequente a versão sobre a origem de uma palavra ou de uma expressão ser desmentida ou contestada.
O caso mais famoso é o da palavra FORRÓ. Para alguns, é corruptela da expressão inglesa for all (= para todos); para a maioria, entretanto, é uma redução de FORROBODÓ (= festança). Embora a primeira versão faça mais sucesso em sala de aula, a verdadeira é a segunda. Além de ser a tese que encontramos no conceituado “Dicionário do folclore brasileiro” de Câmara Cascudo, é o que está registrado nos dicionários Aurélio, Michaelis, Caldas Aulete…
Apesar das discussões, adoro o assunto. Vamos, então, a alguns casos curiosos.
Você sabia que alguns substantivos comuns vêm de antropônimos (=nomes de pessoa):
ABREUGRAFIA = método inventado pelo cientista brasileiro Manuel de Abreu, para registrar fotograficamente a imagem obtida na radioscopia. É usado no diagnóstico da tuberculose e de outras doenças pulmonares. A palavra ABREUGRAFIA, portanto, é formada por ABREU (=sobrenome do médico) e GRAFIA (=raiz de origem grega que significa “escrita, descrição”).
DALTONISMO = vem do sobrenome de John Dalton, químico e físico inglês, que descobriu o problema visual: a incapacidade de distinguir cores, principalmente o verde e o vermelho. O curioso é que o próprio cientista era daltônico. Sua descoberta é fruto da observação de si mesmo.
SANDUÍCHE = vem do inglês Sandwich, mais precisamente do conde de Sandwich, nobre inglês que amava jogar e comer. Para não abandonar a mesa de jogo, o conde levava seus “lanchinhos”, provavelmente fatias de pão intercaladas com presunto, queijo, carne…
PINEL = vem do sobrenome do médico Philippe Pinel. PINEL se tornou o nome de um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro e, hoje, é sinônimo de “louco, maluco, adoidado, desequilibrado mental”.
LARÁPIO = vem da assinatura de um corrupto pretor romano L.A.R. Appius (Lucius Antonius Rufus Appius), que vendia sentenças favoráveis a quem pagava mais. LARÁPIO, portanto, vem de larapius e hoje é sinônimo de “ladrão”.
JULHO = vem do latim Julius. É uma homenagem ao imperador romano Caius Julius Caesar.
O assunto é muito vasto e merece mais linhas. Em breve, voltarei com outras curiosidades.
Dúvidas Freqüentes
1a) Qual é o plural de AR-CONDICIONADO?
Se a palavra composta, com hífen, é constituída de um substantivo e um adjetivo (ou adjetivo + substantivo), os dois elementos vão para o plural: altas-rodas, altos-fornos, batatas-doces, boias-frias, cabeças-chatas, guardas-noturnos, matérias-primas, ovelhas-negras, puros-sangues…
Assim sendo, o plural de AR-CONDICIONADO é ARES-CONDICIONADOS.
Se você não gostou, tenho duas sugestões:
1a) Compre dois APARELHOS de ar-condicionado;
ou 2a) Compre dois CONDICIONADORES DE AR.
2a) A cerveja desce REDONDO ou REDONDA?
O assunto já foi abordado, mas diante das numerosas cartas, vamos voltar ao caso.
Muitos leitores querem saber se a tal propaganda não está errada. Segundo eles, se CERVEJA é uma palavra feminina, deveria ser REDONDA.
O problema é que REDONDA não é a CERVEJA, e sim o modo como a cerveja desce. Trata-se, portanto, de uma forma adverbial.
É importante lembrar que os advérbios são formas invariáveis, ou seja, não precisam concordar. Permanecem numa forma neutra, geralmente correspondente à do masculino singular.
Assim sendo, sinto decepcionar os meus leitores, mas a propaganda está correta: a cerveja desce REDONDO.
É o mesmo caso de “A bola rola MACIO nos gramados franceses”. Não é a bola que é macia, e sim o modo como a bola rola. É advérbio, por isso não concorda com a bola. Em “Ela fala ALTO”, ninguém erraria. Duvido que alguém falasse “Ela fala alta“. ALTO é advérbio, porque é o modo como ela fala.
3a) VAI FAZER ou VÃO FAZER?
A frase errada era: “Vão fazer dez anos que não lhe vejo”.
Eram dois erros:
1o) O verbo FAZER, quando se refere a tempo decorrido, deve ser usado sempre no singular. É verbo impessoal (=sujeito inexistente). Devemos dizer “FAZ dez anos” e “VAI FAZER dez anos”;
2o) O verbo VER é transitivo direto. Pede objeto direto. O pronome LHE substitui objetos indiretos. Para os objetos diretos devemos usar os pronomes: o, a, os, as.
A frase certa é: “VAI FAZER dez anos que não O vejo (ou que não A vejo)”.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Festa na escola!!
Hoje no maestro Heitor Villa - Lobos teve uma festa excelente, com variedades de comidas e músicas e todo mundo se divertindo. Porém antes da festa os rumores era que a festa seria chata e sem organização nenhuma por esse motivo muitas pessoas não foram. Esse acontecimento foi diferente na escola foi muito mais organizado e teve colaboração de todos, alunos e profissionais da escola. Parece que as visões das pessoas sobre "festa na escola" mudou, entenderam que quem faz a escola são os alunos e a dedicação dos profissionais dela fizeram com que fosse diferente. As pessoas que participaram também desconfiaram que a festa seria ruim, entretanto logo no começo das musicas a maioria foi se soltando, durante a festa foram elogiando e no final todos estavam felizes.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Bullying
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = "valentão") que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as "próximas vítimas" do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as "próximas vítimas" do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
domingo, 21 de agosto de 2011
Curiosidade
Por que a curiosidade matou o gato?
Na Idade Média, as pessoas faziam armadilhas para matar gatos
porque acreditavam que os bichanos, principalmente os pretos, davam azar.
Curiosos, os animais aproximavam-se das armadilhas e, quando mexiam
no dispositivo, este era acionado e eles morriam. Foi daí que surgiu aquele
ditado, "A curiosidade matou o gato", significando que a curiosidade pode ter
consequências desastrosas.
O bem e o mal
Mas nem sempre a curiosidade – que existe em quase todas as
espécies animais – é prejudicial. É graças a ela que os seres humanos fazem
suas descobertas. Por exemplo, se não fosse a curiosidade dos navegadores
portugueses, o Brasil não teria sido descoberto. A aviação, as viagens
espaciais, os antibióticos, enfim, tudo o que o Homem descobriu ou inventou
deve-se à curiosidade, um instinto natural e, em princípio, benéfico.
Chamam-se também de "curiosidades" certos fatos pitorescos e fora do
comum. Por exemplo, é curioso saber que, em um único segundo, o Sol
libera mais energia do que toda aquela que a humanidade consumiu
desde que surgiu sobre a Terra até hoje.
Curiosidade mórbida
Existem limites para a curiosidade, estabelecidos pela ética social. Não
é lícito, por exemplo, espiar aquela prima bonita trocando de roupa pelo
buraco da fechadura e nem bisbilhotar o apartamento do prédio vizinho com
um binóculo. Xereta, enxerido, intruso, bicão e chato de galocha são alguns
nomes com os quais se xinga, merecidamente, quem gosta de espionar a
vida alheia.
Na Idade Média, as pessoas faziam armadilhas para matar gatos
porque acreditavam que os bichanos, principalmente os pretos, davam azar.
Curiosos, os animais aproximavam-se das armadilhas e, quando mexiam
no dispositivo, este era acionado e eles morriam. Foi daí que surgiu aquele
ditado, "A curiosidade matou o gato", significando que a curiosidade pode ter
consequências desastrosas.
O bem e o mal
Mas nem sempre a curiosidade – que existe em quase todas as
espécies animais – é prejudicial. É graças a ela que os seres humanos fazem
suas descobertas. Por exemplo, se não fosse a curiosidade dos navegadores
portugueses, o Brasil não teria sido descoberto. A aviação, as viagens
espaciais, os antibióticos, enfim, tudo o que o Homem descobriu ou inventou
deve-se à curiosidade, um instinto natural e, em princípio, benéfico.
Chamam-se também de "curiosidades" certos fatos pitorescos e fora do
comum. Por exemplo, é curioso saber que, em um único segundo, o Sol
libera mais energia do que toda aquela que a humanidade consumiu
desde que surgiu sobre a Terra até hoje.
Curiosidade mórbida
Existem limites para a curiosidade, estabelecidos pela ética social. Não
é lícito, por exemplo, espiar aquela prima bonita trocando de roupa pelo
buraco da fechadura e nem bisbilhotar o apartamento do prédio vizinho com
um binóculo. Xereta, enxerido, intruso, bicão e chato de galocha são alguns
nomes com os quais se xinga, merecidamente, quem gosta de espionar a
vida alheia.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Boa tarde pessoal, pra quem está precisando de uma ajuda pra estudar para aquela prova super dificil, veja essas dicas de como estudar pra se dar bem:
Dicas de Estudo:
1. Ambiente: Estabeleça um local agradável e adequado para estudar. Uma mesa e cadeira, com boa iluminação, longe de interferências externas bastam.
2. Horário: Estude a quantidade de horas necessárias para o entendimento da matéria. Não há a necessidade de fixar a quantidade de horas de estudo. Administre seu tempo para lazer e diversão, afinal, ninguém é de ferro.
3. Aulas: Preste muita atenção às aulas e anote os tópicos mais importantes da explicação dos professores em um caderno para depois poder revisar.
4. Dúvidas: Não fique com dúvidas nas matérias. Pergunte ao professor ou a algum colega que domine a matéria (sempre tem um "CDF" na sala).
5. Grupo de Estudo: São ótimos para tirar dúvidas e fixar o conteúdo. Forme grupos e todos serão aprovados. Desde que todos estudem, é claro.
6. Vestibular: Uma matéria mal compreendida pode ser uma questão a menos na pontuação do vestibular. Um ponto a menos pode custar a sua vaga, principalmente, nos cursos mais concorridos. Fazer o que não é mesmo...
7. Provas: Resolva as provas dos anos anteriores. Sites como www.cursoanglo.com.br ou www.etapa.com.br apresentam provas resolvidas de muitas universidades. Acredite, a prova será no mesmo estilo.
8. Obras literárias: Mais importante do que ler é o estudo da obra: o seu contexto, suas particularidades, suas características, o seu autor, a escola literária a que pertence. Para aqueles que não tem paciência ou tempo, os resumões são a última opção.
9. Redação: A redação é muito importante. Será ela quem decidirá se você será ou não aprovado. Por isso, esteja sempre atualizado, leia revistas e jornais (infelizmente Contigo e Caras não são boas fontes de informação). Tente elaborar pelo menos um texto por semana para praticar.
10. Tranquilidade: Vestibulares e concursos não são somente conhecimentos. A calma é muito importante, mas se você se preparou, fique tranquilo porque será aprovado. Caso contrário, BOA SORTE!
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Ética para a nova era
Nenhuma sociedade no passado ou no presente vive sem uma ética. Como seres sociais, precisamos elaborar certos consensos, coibir certas ações e criar projetos coletivos que dão sentido e rumo à história. Hoje, devido ao fato da globalização, constata-se o encontro de muitos projetos éticos nem todos compatíveis entre si. Face à nova era da humanidade, agora mundializada, sente-se a urgência de um patamar ético mínimo que possa ganhar o consentimento de todos e assim viabilizar a convivência dos povos. Vejamos, suscitamente, como na história se formularam as éticas.
O desejo possui uma estrutura infinita. Não conhece limites e é indefinido por ser naturalmente difuso. Cabe ao ser humano dar-lhe forma. Na maneira de realizar, limitar e direcionar o desejo, surgem normas e valores. A ética do desejo se casa perfeitamente com a cultura moderna que surgiu do desejo de conquistar o mundo. Ela ganhou uma forma particular no capitalismo no seu afã de realizar todos os desejos. E o faz excitando de forma exacerbada todos os desejos. Pertence à felicidade, a realização de desejos mas, atualmente, sem freios e controles, pode pôr em risco a espécie e devastar o planeta. Precisamos incorporá-la em algo mais fundamental. A quarta fonte é o cuidado, fundado na razão sensível e na sua expressão racional, a responsabilidade. O cuidado está ligado essencialmente à vida, pois esta, sem o cuidado, não persiste. Dai haver uma tradição filosófica que nos vem da antiguidade (a fábula-mito 220 de Higino) que define o ser humano como essencialmente um ser de cuidado. A ética do cuidado protege, potencia, preserva, cura e previne. Por sua natureza não é agressiva e quando intervem na realidade o faz tomando em consideração as consequências benéficas ou maléficas da intervenção. Vale dizer, se responsabiliza por todas as ações humanas.
Cuidado e responsabilidade andam sempre juntos. Essa ética é hoje imperativa. O planeta, a natureza, a humanidade, os povos, o mundo da vida (Lebenswelt) estão demandando cuidado e responsabilidade. Se não transformarmos estas atitudes em valores normativos dificilmente evitaremos catástrofes em todos os níveis. Os problemas do aquecimento global e o complexo das varias crises, só serão equacionados no espírito de uma ética do cuidado e da responsabilidade coletiva. É a ética da nova era. A ética do cuidado não invalida as demais éticas mas as obriga a servir à causa maior que é a salvaguarda da vida e a preservação da Casa Comum para que continue habitável.
Leonardo Boff
domingo, 14 de agosto de 2011
Legião Urbana - Pais e Filhos
Estátuas e cofres e paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.
Dorme agora,
é só o vento lá fora.
é só o vento lá fora.
Quero colo! Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.
Meu filho vai ter nome de santo
Quero o nome mais bonito.
Quero o nome mais bonito.
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Me diz, por que que o céu é azul?
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim.
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim.
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.
Já morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais.
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais.
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Sou uma gota d'água,
sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.
sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.
Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?
Livro e flores
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?
Machado de Assis
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?
Machado de Assis
10 curiosidades sobre o Brasil
*A Língua Portuguesa é a quinta língua mais falada do mundo por um total de aproximadamente 191 milhões de pessoas. (The World Fact Book).
*Estadual de Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro em SP. (Rank Brasil).
*O Brasil tem a frota de helicópteros que mais cresce no mundo. O tráfego de helicópteros em São Paulo é o terceiro maior do mundo (Revista Veja)
*O teatro mais antigo em atividade no Brasil, é o de Ouro Preto, Minas Gerais que está em funcionamento desde 1769 (Rank Brasil).
*Foi um sergipano radicado na França o criador do primeiro cartaz de propaganda de um filme. Cândido de Faria fez em 1902 o cartaz do filme “Les Victimes de l’ Alcoolisme”, inspirado na obra de Émile Zola. (Revista Istoé)
*Entre São João Del Rei e Tiradentes ém Minas Gerais ainda circula a mais antiga Maria-Fumaça do mundo (desde 1881). Ela faz um percurso de 12 km. (Rank Brasil)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
10 dicas para fazer uma boa redação
1) Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos.
2) Na dissertação, não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas em seus argumentos.
3) Uma redação “brilhante” mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.
4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.
5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilização da primeira pessoa do singular.
6) Na narração, uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos.
7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
8 ) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.
9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.
10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
O sonho
Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.
Clarice Lispector
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Dicas pra montar uma Peça de Teatro
Quem nunca teve que montar uma peça de teatro na escola?
Essa semana mesmo nosso professor de artes pediu pra gente se dividir e montar uma peça. Assim, do nada. Aí é normal, sem orientação acaba sendo confuso. Mas tem certas coisas que se pode fazer que deixam as coisas mais fáceis. E aqui vão algumas dicas.
Essa semana mesmo nosso professor de artes pediu pra gente se dividir e montar uma peça. Assim, do nada. Aí é normal, sem orientação acaba sendo confuso. Mas tem certas coisas que se pode fazer que deixam as coisas mais fáceis. E aqui vão algumas dicas.
- Antes de qualquer coisa, pense no enredo. O que vai acontecer, onde vai se passar, se vai ser ‘de época’ ou não, quem serão os personagens principais... Idéias simples já bastam, depois é só desenvolver.
- Quando já tiver uma idéia dos personagens, decida quem vai interpretar quem ANTES de escrever o roteiro e as falas. Sabendo quem vai fazer o personagem que voce está criando ajuda pois você já cria o personagem de acordo com o que a pessoa consegue fazer, evitando problemas como “aquele menino nunca conseguiria dizer essa fala sem rir”, por exemplo.
- Se for uma peça ‘de época’, pesquise o período em questão pra pegar idéias de figurino, cenário e etc. Tem muitos sites na internet que ensinam como montar cenários com pouca coisa ou como fazer uma roupa de grego antigo com um lençol simples, por exemplo.
- Muito importante: fuja de clichês. Pegar uma historia clássica e recriá-la no universo adolescente (tipo Romeu e Julieta serem uma patricinha e um menino da favela) é MUITO batido. Um pouco de criatividade, pelo amor de Deus.
- E na hora de atuar, só aquilo de sempre: fique de frente pra o publico, tente não falar baixo e não se preocupe tanto. Todo mundo já passou (ou vai passar) por isso e errar é completamente normal. Tente encarar de uma forma divertida e vai ser bem mais fácil.
domingo, 7 de agosto de 2011
Curiosidades
- Se uma pessoa gritasse durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, teria produzido energia suficiente para aquecer uma xícara de café…
- Em 10 minutos, um furacão produz mais energia do que todas as Armas Nucleares juntas.
- A probabilidade de você viver até os 116 anos é de um em 2 bilhões.
- É fisicamente impossível lamber o próprio cotovelo.
- Um raio atinge uma temperatura maior do que a da superfície do sol.
- Os raios se movem com velocidade média de 246 km/s para descargas com polaridade positiva e 304 km/s para as descargas de polaridade negativa.
- No núcleo do sol, a cada segundo, 600 milhões de toneladas de hidrogênio se convertem em héio.
- Um pedaço de uma estrela de neutrons do tamanho de uma cabeça de alfinete pesaria um milhão de toneladas.
- O eco que ouvimos em certas ocasiões é devido à repetição de um som pela reflexão da sua onda sonora.
- O grafite do lápis e o diamante possuem a mesma forma química e se diferenciam unicamente pela estrutura cristalina.
Piada do Dia
Joãozinho chega muito animado do primeiro dia de aula na escola e diz para a mãe:
— Manhê! Hoje a professora ensinou pra gente qual é a mão direita!
— Muito bem. Mostre ela para a mamãe.
Joãozinho, orgulhoso, mostra a mão para a mãe.
— Ótimo! Parabéns! Agora, me mostre a mão esquerda!
— Ah, isso ela vai ensinar só amanhã!
— Manhê! Hoje a professora ensinou pra gente qual é a mão direita!
— Muito bem. Mostre ela para a mamãe.
Joãozinho, orgulhoso, mostra a mão para a mãe.
— Ótimo! Parabéns! Agora, me mostre a mão esquerda!
— Ah, isso ela vai ensinar só amanhã!
Origem dos Sinais
Adição ( + ) e Subtração ( - )
O emprego regular do sinal + ( mais ) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d'Eger publicada em Leipzig em 1489.
Entretanto, representavam não à adição ou à subtração ou aos números positivos ou negativos, mas aos excessos e aos déficit em problemas de negócio. Os símbolos positivos e negativos vieram somente ter uso geral na Inglaterra depois que foram usados por Robert Recorde em 1557.Os símbolos positivos e negativos foram usados antes de aparecerem na escrita. Por exemplo: foram pintados em tambores para indicar se os tambores estavam cheios ou não.
Os antigos matemáticos gregos, como se observa na obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a adição juntapondo as parcelas - sistema que ainda hoje adotamos quando queremos indicar a soma de um número inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais usavam os algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus.
Multiplicação ( . ) e divisão ( : )
O sinal de X, como que indicamos a multiplicação, é relativamente moderno. O matemático inglês Guilherme Oughtred empregou-o pela primeira vez, no livro Clavis Matematicae publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar, colocava um ponto entre os fatores. Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer. Na obra de Leibniz escontra-se o sinal para indicar multiplicação: esse mesmo símbolo colocado de modo inverso indicava a divisão.
O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por G. W. Leibniz. em 29 de julho 1698, escreveu em uma carta a John Bernoulli: "eu não gosto de X como um símbolo para a multiplicação, porque é confundida facilmente com x; freqüentemente eu relaciono o produto entre duas quantidades por um ponto . Daí, ao designar a relação uso não um ponto mas dois pontos, que eu uso também para a divisão."As formas a/b e , indicando a divisão de a por b, são atribuídas aos árabes: Oughtred, e, 1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor.
A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal :, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais existentes - e :
Sinais de relação ( =, < e > )
Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre o seu nome apontado na história da Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal = ( igual ) para indicar igualdade. No seu primeiro livro, publicado em 1540, Recorde colocava o símbolo entre duas expressões iguais; o sinal = ; constituído por dois pequenos traços paralelos, só apareceu em 1557. Comentam alguns autores que nos manuscritos da Idade Média o sinal = aparece como uma abreviatura da palavra est.
Guilherme Xulander, matemático alemão, indicava a igualdade , em fins do século XVI, por dois pequenos traços paralelos verticais; até então a palavra aequalis aparecia, por extenso, ligando os dois membros da igualdade.
Os sinais > ( maior que ) e < ( menor que ) são devidos a Thomaz Harriot, que muito contribuiu com seus trabalhos para o desenvolvimento da análise algébrica.
sábado, 6 de agosto de 2011
Curiosidades Matemáticas
Você sabia?
Você sabia?
Que o francês François Viète ( 1540—1603), conhecido como “O Pai da Álgebra), foi quem, no século XVI, introduziu os símbolos na matemática, substituindo letras por símbolos. Assim, Viète passou a representar a incógnita por uma vogal.
Você sabia?
A palavra mais pelo símbolo p ( do francês plus) e a palavra menos pelo símbolo m (do francês mains); o traço sobre a letra indica que ela estava sendo usada como símbolo matemático.
Você sabia?
No caso da equação do 2° grau, usava a palavra área para indicar quadrado.
Você sabia?
Que a passagem da álgebra simbólica, iniciada por François Viète, foi completada por René Descartes, que praticamente criou a notação que usamos até hoje.
Você sabia?
Que no século XVII, o pensador e matemático francês René Descartes ( 1596—1650 ) introduziu as notações x, x², x³, ... para as potências, notações que usamos até hoje. Ele também introduziu o uso das últimas letras do nosso alfabeto ( x, y e z ) para representar as incógnitas, o sinal = para substituir a palavra igual e o símbolo x² para substituir a palavra área. Assim a expressão “ A área é igual a 9” ficou “x² = 9”.
Você sabia?
Que os hindus foram os primeiros a usar regras para a extração de raízes quadradas e cúbicas.
Você sabia?
Que a palavra radical vem do latim radix ou ra, que significa raiz. Os árabes, que haviam aprendido a radiciação com os hindus, usavam a palavra hidr para designar os radicais, tradução de uma palavra sânscrita, que significa raiz quadrada.
Você sabia?
Que na Grécia, os pitagóricos já tinham conhecimento do radical desde o final do século V a.C., quando relacionaram a medida da diagonal de um quadrado com a medida do lado desse quadrado.
Você sabia?
Que foi o matemático alemão Leibniz (1646-1716) o primeiro a usar a palavra função com o mesmo sentido que ela é usada atualmente.
Você sabia?
Que outro matemático que viveu na mesma época, o suíço Jean Bernoulli (1667-1748), foi o primeiro a usar notações para uma função de x, sendo Ox a que mais se aproximou da notação atual.
Você sabia?
Que foi o matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) quem mais utilizou a noção de função em seus trabalhos matemáticos.
Você sabia?
Que o número irracional p ( cujo valor na forma decimal é 3,1415926... ) é uma das maiores descobertas na história da matemática.
Você sabia?
Que na Grécia antiga, Arquimedes atribuía a p valor intermediário entre 3 1/7 e 3 10/77 ?
Você sabia?
Que o papiro de Ahmes, escrito cerca de 1500 anos a.C., nos mostra que os matemáticos egípcios utilizavam o valor 3,16 para o número p. Sabe-se também que um matemático chinês, por volta de 480 a.C., chegou a um valor intermediário entre 3,145926 e 3,14927, resultado surpreendente para a época.
Você sabia?
Que entre os matemáticos árabes, destaca-se o cálculo feito por al-Kashi, por volta de 1430, quando escreveu o número p com 16 casas decimais.
Você sabia?
Que também na Europa, no período de 1600 a 1700, o p foi calculado com 30 casas decimais.
Você sabia?
Que atualmente, com os modernos computadores, podemos calcula o valor do número p com mais de 100000 casas decimais.
Que na antiguidade, os babilônios usavam as potências como auxiliares da multiplicação, enquanto os gregos tinham uma especial predileção pelos quadrados e pelos cubos. No século III da nossa era, o matemático grego Diofante idealizou as seguintes notações das potências: x para expressar a primeira potência, xx para expressar a segunda potência e xxx para expressar a terceira potência.
Que o francês François Viète ( 1540—1603), conhecido como “O Pai da Álgebra), foi quem, no século XVI, introduziu os símbolos na matemática, substituindo letras por símbolos. Assim, Viète passou a representar a incógnita por uma vogal.
Você sabia?
A palavra mais pelo símbolo p ( do francês plus) e a palavra menos pelo símbolo m (do francês mains); o traço sobre a letra indica que ela estava sendo usada como símbolo matemático.
Você sabia?
No caso da equação do 2° grau, usava a palavra área para indicar quadrado.
Você sabia?
Que a passagem da álgebra simbólica, iniciada por François Viète, foi completada por René Descartes, que praticamente criou a notação que usamos até hoje.
Você sabia?
Que no século XVII, o pensador e matemático francês René Descartes ( 1596—1650 ) introduziu as notações x, x², x³, ... para as potências, notações que usamos até hoje. Ele também introduziu o uso das últimas letras do nosso alfabeto ( x, y e z ) para representar as incógnitas, o sinal = para substituir a palavra igual e o símbolo x² para substituir a palavra área. Assim a expressão “ A área é igual a 9” ficou “x² = 9”.
Você sabia?
Você sabia?
Você sabia?
Que na Grécia, os pitagóricos já tinham conhecimento do radical desde o final do século V a.C., quando relacionaram a medida da diagonal de um quadrado com a medida do lado desse quadrado.
Você sabia?
Que foi o matemático alemão Leibniz (1646-1716) o primeiro a usar a palavra função com o mesmo sentido que ela é usada atualmente.
Você sabia?
Que outro matemático que viveu na mesma época, o suíço Jean Bernoulli (1667-1748), foi o primeiro a usar notações para uma função de x, sendo Ox a que mais se aproximou da notação atual.
Você sabia?
Você sabia?
Que o número irracional p ( cujo valor na forma decimal é 3,1415926... ) é uma das maiores descobertas na história da matemática.
Você sabia?
Que na Grécia antiga, Arquimedes atribuía a p valor intermediário entre 3 1/7 e 3 10/77 ?
Você sabia?
Que o papiro de Ahmes, escrito cerca de 1500 anos a.C., nos mostra que os matemáticos egípcios utilizavam o valor 3,16 para o número p. Sabe-se também que um matemático chinês, por volta de 480 a.C., chegou a um valor intermediário entre 3,145926 e 3,14927, resultado surpreendente para a época.
Você sabia?
Você sabia?
Que também na Europa, no período de 1600 a 1700, o p foi calculado com 30 casas decimais.
Você sabia?
Que atualmente, com os modernos computadores, podemos calcula o valor do número p com mais de 100000 casas decimais.
Piada do Dia
Depois de acabar de explicar, o professor pergunta para Joãozinho, que estava distraído:
- Joãozinho, você sabe me dizer em quantas partes se divide o cérebro humano?
- Ah, professor... Depende da pancada, né?
- Joãozinho, você sabe me dizer em quantas partes se divide o cérebro humano?
- Ah, professor... Depende da pancada, né?
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Piada do Dia
Três loucos vão fazer o exame mensal para ver se já podem receber alta.
O médico pergunta ao primeiro deles:
- Quanto é dois mais dois?
- 72 - responde ele.
O doutor balança a cabeça como quem diz "Esse não tem mais jeito" e virando-se para o segundo, repete a pergunta:
- Quanto é dois mais dois?
- Terça-feira - responde o segundo.
Desanimado, o médico vira-se para o terceiro louco:
- Quanto é dois mais dois?
- É quatro, doutor! - responde ele, com firmeza.
- Parabéns, você acertou! Como você chegou a essa conclusão?
- Foi fácil! Me baseei nas respostas dos meus amigos: 72 menos terça-feira dá 4!
- Quanto é dois mais dois?
- 72 - responde ele.
O doutor balança a cabeça como quem diz "Esse não tem mais jeito" e virando-se para o segundo, repete a pergunta:
- Quanto é dois mais dois?
- Terça-feira - responde o segundo.
Desanimado, o médico vira-se para o terceiro louco:
- Quanto é dois mais dois?
- É quatro, doutor! - responde ele, com firmeza.
- Parabéns, você acertou! Como você chegou a essa conclusão?
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sustentabilidade
Ações relacionadas a sustentabilidade
- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário.
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.
- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.
Benefícios
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.
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